Pesquisadores da NASA descobriram formas intrigantes na ionosfera, a camada da atmosfera terrestre que se estende de 48 a 965 quilômetros acima da superfície. Utilizando o instrumento de imagem GOLD (Global-scale Observations of the Limb and Disk), foram observadas estruturas em forma de X e C em momentos e locais inesperados.

A ionosfera se carrega eletricamente durante o dia devido à incidência da luz solar, criando bandas de plasma influenciadas pelo campo magnético da Terra. Essas bandas formam cristas e bolhas de plasma que resultam nas formas observadas. Estudos anteriores já haviam identificado formas de X após tempestades solares e erupções vulcânicas, mas os novos dados revelam que essas formas podem surgir também em períodos de calma geomagnética, sugerindo a influência de fatores locais.

Modelos computacionais indicam que condições atmosféricas mais baixas podem estar puxando o plasma para baixo. Além das formas em X, bolhas de plasma em forma de C e C invertido foram detectadas, possivelmente moldadas por ventos terrestres. Essas bolhas, observadas a cerca de 634 quilômetros de distância uma da outra, indicam a presença de fatores locais, como cisalhamento do vento ou tornados, que ainda precisam ser investigados.

Essas descobertas são importantes para a compreensão do comportamento da ionosfera e seu impacto nas comunicações por rádio e GPS. A pesquisa destaca como avanços tecnológicos estão permitindo uma melhor compreensão das dinâmicas atmosféricas e espaciais, revelando a complexidade da atmosfera terrestre de maneiras antes inimagináveis.

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