Recentes análises de amostras do asteroide Bennu, coletadas pela missão OSIRIS-REx da NASA, revelaram uma surpreendente história aquática. As amostras, trazidas à Terra em setembro de 2023, contêm compostos que sugerem que Bennu pode ter se originado de um antigo mundo oceânico.

Os cientistas descobriram que o material de Bennu é rico em carbono, nitrogênio e compostos orgânicos, elementos essenciais para a vida. Além disso, a presença de fosfato de magnésio-sódio, um composto crucial para a bioquímica, foi uma surpresa. Este mineral não havia sido detectado pelos sensores remotos da espaçonave, indicando uma possível conexão com um ambiente aquático.

A amostra é predominantemente composta por minerais argilosos, especialmente serpentina, semelhantes aos encontrados nas dorsais meso-oceânicas da Terra, onde a interação com a água é intensa. Essas descobertas oferecem uma visão valiosa sobre a composição do sistema solar primitivo e os processos que podem ter contribuído para a formação de planetas semelhantes à Terra.

Os cientistas acreditam que asteroides como Bennu podem ter desempenhado um papel crucial na entrega de água e elementos essenciais para a vida ao nosso planeta. As rochas coletadas funcionam como cápsulas do tempo cósmicas, datando de mais de 4,5 bilhões de anos, proporcionando uma janela para o passado do sistema solar.

A análise contínua dessas amostras em laboratórios ao redor do mundo promete revelar ainda mais segredos sobre a origem e evolução dos planetas terrestres. A missão OSIRIS-REx, ao trazer essas preciosas amostras, marca um passo significativo na compreensão dos processos que moldaram nosso sistema solar e, possivelmente, a vida na Terra.

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