Após a assinatura da concessão, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), órgão regulador do transporte aéreo no Brasil, deverá homologar o contrato para iniciar o processo de transição da gestão aeroportuária.
Uma vez concluídos todos os trâmites, a Aena passará a administrar progressivamente 11 aeroportos localizados em quatro estados brasileiro, começando pelos de menor tráfego. Espera-se que a transição seja concluída no terceiro trimestre de 2023.
O presidente e CEO da Aena, Maurici Lucena, garantiu que este contrato ressalta a experiência e operação do modelo de rede Aena.
“Um dos grandes objetivos da empresa é o aprofundamento da internacionalização e, com esta operação, a Aena passa a ser a gestora da maior rede de aeroportos concessionados do Brasil”, explicou.
Os 11 aeroportos concessionados localizados em quatro estados registaram um total de 26,8 milhões de passageiros em 2019, representando 12% do tráfego aéreo no Brasil.
As concessionárias são os aeroportos de Congonhas, Campo Grande, Tenente-Coronel Aviador César Bombonato, Maestro Wilson Fonseca, João Corrêa da Rocha, Mário Ribeiro, Carajás, Altamira, Mario de Almeida Franco, Corumbá e Ponta Porã Internacional.
O maior deles, o Aeroporto de Congonhas, é o segundo mais movimentado do Brasil. Está localizada no estado de São Paulo, o maior centro financeiro da América Latina e do Brasil, a maior economia da região.
A conquista do grupo de onze aeroportos é a maior operação de desenvolvimento internacional da história da Aena que, sob a marca Aena Brasil, administra 100% desde 2020 de mais seis aeroportos no nordeste do país.
Após a assinatura deste contrato, a Aena passará a operar uma rede de 17 aeroportos no Brasil e será a gestora da maior rede de aeroportos concessionados do país.
Também está presente no Reino Unido, onde administra 51% do aeroporto de Londres-Luton, e no México, Colômbia e Jamaica.