A Viagem e a Chegada
A ideia de viver em Marte tem sido explorada tanto na ficção quanto na ciência. A possibilidade de colonizar o planeta vermelho é um passo rumo à integração humana com o universo. Marte é a melhor opção por enquanto, pois além de estar a uma distância possível para a nossa tecnologia, é o planeta que se mostra mais parecido com a Terra1.
Para alcançar Marte, seria necessário uma viagem de sete meses, em meio à radiação ionizante do espaço. Ao chegar lá, os primeiros exploradores encontrariam um planeta árido, com uma atmosfera que consiste em uma fração do que vivenciamos aqui em nosso planeta1. A atmosfera marciana tem uma pressão atmosférica de apenas 4,5 mm Hg, ou seja, 0.6% da atmosfera encontrada aqui na Terra1.
Sobrevivência em Marte
A sobrevivência em Marte depende de três fatores principais: água, oxigênio e alimento. A água em Marte existe principalmente no estado sólido, nas calotas polares norte e sul do planeta. No entanto, algumas evidências sugerem a presença de água líquida em situações específicas1. Para a produção de oxigênio, os primeiros exploradores poderiam utilizar a água, que após eletrólise se decomporia em hidrogênio e oxigênio1.
Quanto ao alimento, levar comida em grande quantidade da Terra seria um problema. Uma solução seria plantar alimentos em Marte. Isso exigiria o uso de estufas climatizadas, com oxigênio, água e luz suficientes. No filme “Perdido em Marte”, o personagem utiliza seu próprio excremento para fertilizar o solo e cultivar batatas1.
Desafios e Reflexões
Apesar das possibilidades, viver em Marte apresenta muitos desafios. Um estudo mostrou que humanos só conseguiriam viver no planeta vermelho por até quatro anos3. Além disso, a migração para Marte não seria apenas um esforço para chegar lá, mas principalmente, uma epopeia para que pudéssemos sobreviver1.
É importante refletir sobre o que significa viver em Marte. No início, tudo seria novo e cheio de coisas para descobrir. Mas e depois? A vida em Marte seria muito diferente da vida na Terra, com desafios únicos e possivelmente intransponíveis. Ainda assim, a ideia de colonizar Marte continua a fascinar cientistas e o público em geral, representando o próximo grande passo para a humanidade na exploração espacial.